Muito eu.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 |



“A verdade é que quando você volta, eu mando você ir embora de novo. E quando você vai embora, eu quero que você volte mais uma vez. É que quando você volta, eu me lembro que as coisas nunca vão ser do jeito que eu queria, e aí eu tenho certeza que se for assim eu fico melhor sozinho. E quando você vai embora de novo, eu me lembro que eu prefiro te ter pelo menos por perto do que não te ter de qualquer jeito.”

Medo da felicidade

sábado, 12 de novembro de 2011 |

"...Mas a felicidade era tanta, que de tão feliz, tão feliz, tão feliz... eu tive que ficar triste. E me dei conta de como isso era louco e insano, de como experimentar um momento singular e sublime de felicidade assustava... Porque nesse instante em que cada problema parece desaparecer e se experimenta a paz, o amor, a harmonia (com todas as suas diferenças) e a tranquilidade, a gente se assusta porque sabe que no dia seguinte a vida volta com todos os seus pesos, e arrependimentos, e cobranças e sensações de ah-o-que-eu-faço-da-vida..."

Elenita Rodrigues em http://www.acasosafortunados.com/2011/10/o-medo-da-felicidade.html

F. Gikovate

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"... querem é sonhar com a felicidade sentimental, mas não querem que ela aconteça na realidade. O amor costuma estar em forte antagonismo com os anseios de liberdade, de modo que a maior parte dos desencontros parecem não ser tão inexplicáveis: estão a serviço da preservação da individualidade. (...) (F. Gikovate)

Melting.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010 |

Foi tão rápido. Você simplesmente apareceu e me arrebatou, assim, de um jeito esquisito. Como nunca havia acontecido antes.
Acho que baixei a guarda, confiei demais, me deixei levar. Só agora eu percebi o que está acontecendo. Me diz, o que é que eu faço?
Você sempre chega com esse seu sorrisão, me conquistando a cada dia. E quando você me cumprimenta eu sinto que derreto completamente, meio como naquela cena de Amélie Poulain. É estranho que você não tenha percebido, você é mesmo muito desligado. E a ternura com a qual eu te olho todas as vezes, todo mundo já percebeu.
É, era isso que eu queria, passar a tarde toda abraçada com você assistindo "Amelie Poulain". E quando terminasse a gente ia conversar sobre a simplicidade do filme, a leveza. E todo o meu encantamento iria aumentar ainda mais. Ou a gente poderia ver "Um amor pra recordar", eu sei que você adora. A gente ficaria assim, só isso. Conseguiríamos ficar muito tempo só nos olhando nos olhos, sem dizer uma palavra, e essa seria a conexão mais incrível que teríamos. Pelos seus olhos eu veria a sua alma e você veria a minha, e a gente se comunicaria sem usar palavras, e poderíamos garantir a todos que desse jeito sentimos muito mais, nos entendemos muito mais, nos conectamos muito mais.
Você nem repara em nada disso né? E eu continuo suspirando toda vez que você passa, que você fala, que você me olha. Eu sou muito boba mesmo. Mas eu acho que o amor é assim mesmo: meio bobo, chega do nada, e, se necessário, fica esperando o outro, pelo tempo que for.

E é assim que eu me sinto toda vez que você aparece.

I remember what you wore in our first day.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010 |


So maybe it's true that I can't live without you.

Para atravessar agosto...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010 |

“…Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu - sem o menor pudor, invente um.Pode ser Natália Lage, Antônio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún, ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à luz da lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se ou lamuriar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques - tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informação para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas - coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo; evasão, escapismos. Assumidos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter demais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:.”
Caio Fernando Abreu - Sugestões Para Atravessar Agosto.

Eu.

quinta-feira, 29 de julho de 2010 |


"-Você tem um cigarro?
 -Estou tentando parar de fumar.
 -Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
 -Você tem uma coisa nas mãos agora.
 -Eu?
 -Eu."

C.F.

I'm a junkie over you.

sexta-feira, 9 de julho de 2010 |

It's like I'm falling in love.

Renoir.

sábado, 3 de julho de 2010 |


- Sabe a garota do copo de água?
- Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?

Em teu nome...

sexta-feira, 28 de maio de 2010 |

 Escrito e dirigido pelo cineasta gaúcho Paulo Nascimento, o filme é baseado em fatos reais e se passa no contexto da ditadura militar, início dos anos 70. Em um momento em que a sociedade resistia à tal situação, grupos políticos se organizavam para enfrentar o regime, alguns deles escolhendo o confronto armado.
O filme narra a história de Boni, estudante de engenharia , que opta pela luta armada mesmo se sentindo inseguro com sua escolha. Teme por seus familiares, amigos e namorada.
 É preso, torturado e banido do país. Vai viver no Chile com sua companheira Cecília e então começa a encarar a sociedade de outra maneira.
Com o golpe militar que derruba Allende, presidente do Chile neste contexto, sua vida muda novamente.
Boni vai para a Argélia com Cecília e seu filho (nascido no Chile), e então nasce mais um filho. Parte para Paris onde é escolhido presidente do Comitê Brasileiro da Luta pela Anistia.
De volta ao Brasil, nove anos depois de ser exilado, possui uma outra dimensão do mundo

Em teu nome foi ganhador de quatro Kikitos do 37° Festival de Cinema de Gramado (Melhor Diretor, Melhor Ator para Leonardo Machado, Melhor Música e Prêmio Especial do Júri)