Melting.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010 |

Foi tão rápido. Você simplesmente apareceu e me arrebatou, assim, de um jeito esquisito. Como nunca havia acontecido antes.
Acho que baixei a guarda, confiei demais, me deixei levar. Só agora eu percebi o que está acontecendo. Me diz, o que é que eu faço?
Você sempre chega com esse seu sorrisão, me conquistando a cada dia. E quando você me cumprimenta eu sinto que derreto completamente, meio como naquela cena de Amélie Poulain. É estranho que você não tenha percebido, você é mesmo muito desligado. E a ternura com a qual eu te olho todas as vezes, todo mundo já percebeu.
É, era isso que eu queria, passar a tarde toda abraçada com você assistindo "Amelie Poulain". E quando terminasse a gente ia conversar sobre a simplicidade do filme, a leveza. E todo o meu encantamento iria aumentar ainda mais. Ou a gente poderia ver "Um amor pra recordar", eu sei que você adora. A gente ficaria assim, só isso. Conseguiríamos ficar muito tempo só nos olhando nos olhos, sem dizer uma palavra, e essa seria a conexão mais incrível que teríamos. Pelos seus olhos eu veria a sua alma e você veria a minha, e a gente se comunicaria sem usar palavras, e poderíamos garantir a todos que desse jeito sentimos muito mais, nos entendemos muito mais, nos conectamos muito mais.
Você nem repara em nada disso né? E eu continuo suspirando toda vez que você passa, que você fala, que você me olha. Eu sou muito boba mesmo. Mas eu acho que o amor é assim mesmo: meio bobo, chega do nada, e, se necessário, fica esperando o outro, pelo tempo que for.

E é assim que eu me sinto toda vez que você aparece.

I remember what you wore in our first day.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010 |


So maybe it's true that I can't live without you.